
Para mim é o melhor album alguma vez lançado por uma banda de Metal nacional até hoje.
Com um passado vindo do BM mais sinfonico em que o uso dos samples dá uma amplitude cosmica ao som conseguem com apenas uma simples demo um contrato com uma das melhores editoras na altura a Nocturnal Art propriedade do guitarrista Samoth de Emperor.
Se no primeiro album se assiste a uma mescla de sonoridades meio OST do Star Wars com Limbonic Art neste album as coisas atinguem proporções gigantescas e brutais.
Mudam um pouco a sonoridade tornado-a muito mais intensa e extrema este foi um album que acabou por marcar todos aqueles que viveram a cena nacional na altura e porque não a nivel mundial já que ainda hoje se leem referencias a ele por vezes em certos artigos.
Os temas todos eles excelentes e com cheiro intenso a Emperor embora mais extremo,a banda conta com a ajuda de varios senhores da elite nordica como o caso do Daemon,Samoth ou do Faust que acabam por dar mais visibilidade a musica,mas em abono da verdade diga-se que mesmo se eles não tivessem dado uma ajuda o album ja era uma bomba.
Com letras muito interessantes e dificeis de entender por vezes em que uma certa "psicologia/cosmologia astral" é explorada o Draconiis consegue ser um dos musicos mais interessantes dentro da cena extrema dessa altura.
Destaque tambem para o brutal trabalho vocal do Gornoth que mistura o que de melhor tem o BM com outros vocais mais DM dando uma dinamica diferente ao som.
E depois o Vukodlack na bateria tem um trabalho digno de um Frost ou Trym e ainda acrescenta umas orquestrações soberbas e que dão uma dimensão mesmo espectral a musica.
Album gravado no mitico Akkerhaugen tubo de ensaio de varias explosões sonoras aqui há uns anos continua a ser um daqules albuns que são essenciais para quem gosta de musica extrema e este album juntamente com o WoW de Zyklon e o Deathmachine de Myrkskog estão no topo dessa categoria para mim.
Ouçam os temas In Astral Plains of Trance,Axis,Stellar Transcendence,Abstract Eerie Corridors..pois é parece que vinha mesmo lá de cima,mas não era mesmo uma banda com sangue lusitano nas veias.
Até a versão do The Majesty of the Nightsky resulta bem....foi pena o final porque isto prometia muitissimo....
Silence is screaming my name....have you ever met your deamon?